quarta-feira, 3 de março de 2010

Replicação 2 : REFLEXÃO - 18 de Janeiro

A segunda replicação foi feita na EB 2,3 da Maia no dia 18 de Janeiro com a presença de todos os docentes dos grupos 200, 210, 220 e 300.
A sessão iniciou-se com a apresentação, por parte de alguns colegas, dos “Guiões de Análise”, tendo estes referido que tal tarefa havia sido muito útil para o estudo mais aprofundado daquilo que fora explanado na primeira replicação. Após a troca de algumas ideias e informação complementares, projectei a ordem de trabalhos para aquele dia: “Conhecimento Explícito da Língua” – considerações teóricas e Guião de Implementação (GIP); “Anualização” – pressupostos e exercícios de anualização. Comecei, então, com o Conhecimento Explícito da Língua (CEL). Foi meu propósito dar a conhecer, em primeiro lugar, qual era a importância que os docentes atribuíam a cada competência, (para que posteriormente compreendessem por que razão o CEL passa a ser uma competência nuclear, distinguindo-o do Funcionamento da Língua), quais eram os conteúdos mais abordados, as estratégias mais utilizadas (e assim entenderem que novos princípios metodológicos emergiam) e as conclusões a que se chegaram relativamente às dificuldades dos alunos e dos professores. Posto isto, “revisitou-se” o programa, relembrando a definição de Conhecimento Explícito da Língua (páginas 11 e 16) e a configuração desta competência (Linhas orientadoras, descritores de desempenho, conteúdos e notas apensas). Foi muito importante mostrar a distinção entre Funcionamento da Língua e Conhecimento Explícito da Língua para me poder reportar ao Guião de Implementação do Programa (GIP), (o qual foi entregue em suporte papel a cada um dos colegas) e, deste modo, tomarem consciência das implicações pedagógico-didácticas do ensino da gramática e as diferentes perspectivas de abordagem e de articulação. Folheámos o GIP e inteiramo-nos dos seus objectivos e organização.
Antes de passar a anualização e depois de muito reflectir previamente, achei que era importante, em primeiro lugar, recordar o que ditava a progressão, mostrar um exemplo e pedir aos colegas que o analisassem. Assim aconteceu. Esta foi uma actividade muito positiva, os colegas puderam consultar, ler, (alguns pela primeira vez) interpretar, compreender e partilhar dúvidas em relação aos descritores de desempenho e à nova terminologia em relação aos conteúdos, este foi o mote para, de imediato, se consultar, via Internet, o Dicionário Terminológico (e o modo como se processava a pesquisa).
Voluntariamente, os colegas quiseram fazer um exercício semelhante. Escolheram um descritor de desempenho do CEL e lá se organizaram (em grupos, pares) trabalhando, posso afirmar, com muito entusiasmo e curiosidade. Apresentaram-se em grande grupo os trabalhos aferiram-se dificuldades e dúvidas e chegou-se à conclusão de que será necessário reaprender e que o trabalho sobre a anualização será complexo e moroso.
Dado o avançado da hora, não foi cumprido o último ponto da ordem de trabalhos. Fá-lo-ei na sessão do dia 1 de Fevereiro.

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