domingo, 17 de janeiro de 2010

Participações no Fórum - Porque não lêem as crianças?"

A propósito do tema: “Porque não lêem as crianças?”
Olá Madalena,
Eles adoram ouvir ler e adoram ler na sala de aula. Explico-lhes, muitas vezes, a importância da leitura e que nunca é tarde para começar a gostar dos livros. Levo-os comigo à biblioteca na altura em que têm de escolher um para a leitura recreativa.
Já lhes disse que o livro lança-nos o seu próprio desafio quando nas primeiras páginas achamo-lo tão aborrecido que só nos apetece largá-lo. Aconselho-os a serem persistentes quando tal acontecer, pois a história que se avizinha poderá ser inesquecível.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Replicação 1: REFLEXÃO - 30 de Novembro

1. Actividades desenvolvidas: reunião com o Conselho Executivo para a calendarização das reuniões; elaboração da convocatória, preparação da replicação em Power Point; entrega do Programa de Português em suporte digital e disponibilização do mesmo na reprografia (desde Outubro).
A primeira sessão teve lugar no dia 30 de Novembro na EB 2,3 da Maia com a presença de todos os docentes dos grupos 200, 210, 220 e 300.
Fiz uma selecção de toda a informação que recebemos no primeiro módulo, apresentando-a de forma sucinta e reportando-me, sempre que necessário, às páginas do Programa para complementar o que estava a ser dito, levando, desta forma, os colegas a folhear o mesmo. Tentava, assim, evitar a desmotivação e promovia a atenção, a curiosidade e o manuseamento do documento.
Os pontos abordados foram: enquadramento, referenciais, questões estruturantes e programáticas, fundamentos e conceitos-chave, opções programáticas e organização programática (caracterização, resultados esperados, descritores de desempenho, corpus textual, orientações de gestão).
Os docentes receberam, no final da sessão, uma cópia das fichas de trabalho: Organização Programática do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos – Guião de Análise com o propósito de aprofundarem/orientarem o estudo e compreenderem a dinâmica, a organização e estrutura do novo Programa de Português. Foi-lhes transmitido que a resolução destas fichas poderia ser feita em grupo ou individualmente e tinha carácter facultativo. Poderiam, se assim o entendessem, expor as suas dúvidas na próxima sessão.
Os colegas foram informados das datas de todas as replicações.

2. Não senti qualquer dificuldade na realização deste trabalho.

3. Os colegas não levantaram questões sobre os assuntos abordados, pois a maioria ainda não conhecia o programa, apesar de terem sido, atempadamente, informados de que o mesmo se encontrava disponível na pasta do departamento (formato digital) e na reprografia. Reconheceram tal facto e mostraram-se bastante interessados na leitura atenta e cuidada do programa.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Participações no Fórum - competência do oral

A explorar a oralidade

Ao reflectir sobre a compreensão oral e expressão oral dos alunos, questiono-me (lembrando-me da pergunta: “Por que não lêem as crianças?”) por que razão não “falam” os nossos alunos? Se analisarmos a comunicação em contexto pedagógico, verificamos que o professor fala incessantemente. Segundo Emília Amor, o professor utiliza o seu discurso para transmitir conhecimentos, quer pela forma de exposição directa quer por meio de interrogatório. O aluno quase não precisa de falar. Quando fala, poucas vezes o faz por sua iniciativa. Limita-se a responder.
Penso que a oralidade pressupõe um diálogo pedagógico, construtivo e argumentativo, com diferentes propósitos e diferentes registos, envolvendo (claro) as duas partes implicadas no acto da comunicação. Ao invés disso, verifica-se um “monólogo” que muitas vezes tem como consequência e em sentido divergente um outro diálogo que se torna numa comunicação à margem, geradora de alguma indisciplina.
A máxima “aprende-se a falar, falando” continua muito actual. Deixemos os nossos alunos falar, criando para tal situações sugestivas, formulando problemas, dilemas… em que possam dar largas à sua imaginação, sem descurar, contudo o nosso papel de moderadores, corrigindo, sugerindo e avaliando (de forma não sistemática) quando necessário.
Cabe-nos a tarefa de, à luz do novo programa, reconstruir as nossas metodologias de trabalho e práticas pedagógicas no sentido de desenvolver e alargar o “potencial comunicativo” do aluno.

Participações no Fórum - Manuais escolares

A propósito do tema lançado no fórum “Manuais Escolares” e em resposta ao colega

André,
Acho que não devemos desprezar tanto os manuais. Foram eles a nossa base de trabalho e orientação no início de carreira. Há manuais muito bons. Julgo que a qualidade se manterá com o novo programa de português.
E os alunos? Existem muitos que conhecem, apenas, os livros da escola. Para eles, a primeira experiência de leitura e conhecimento do mundo imaginário foi feito através dos textos que os manuais disponibilizam.